Pois é...
Pois é… quem diria que após quase um ano de existência pacifica este blogue viesse a assistir a uma querelle du buffons, bem mais tosca e pouco letrada…!?!
Não é, nem nunca foi, nosso objectivo despertar tais sentimentos, procurando, sempre que nos foi possível, a imparcialidade total e absoluta, facto esse de que, assumidamente, muito nos orgulhamos.
Mas não, o português tem que saber quem objectivamente escreve, quem diz, quem pensa, a quem odiar, a quem amar, a invejinha, a mesquinhezinha, e muitos mais inhas que ficam por explanar. Somos muito extremistas, ou se gosta ou não se gosta, ou é branco ou é preto, desconfiados por nascimento, facciosos por educação!
É o espavento do nome soletrado a bom som que confere a honestidade a alguma coisa neste Mundo? Um selo de garantia?
Citando um confrade “boglesco”
“Tenho para mim, desde há vários anos e fruto d'um saber só de experiências feito [Lus. IV; 94], que a opiniões sobre quaisquer assuntos que não partam de fonte autorizada deve ser dado tanto crédito como a uma baforada de álcool.”
Perdoar-nos-ão os leitores, mas o que aqui se faz não é critica musicológica, nem muito menos melómana. Retomando um tópico de Abril do passado ano “O crítico musical é aquele que, na posse de uma instrução sólida, no conhecimento profundo das correntes estéticas, define o que de bom ou de mau se fez à música, ou seja, o crítico está ao serviço da música e não ao serviço da sua concepção de música.”
Tanto dá que seja um crítico, dois, ou cinquenta... importa que seja boa crítica!
P.S. Mas como diria um conhecido nosso "Excelente, meus senhores... EXCELENTE!"
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